© Thais Moura
Hoje cedo, uma constatação nítida de adaptação na aula de aluno que tem feito aula acompanhada 1x/ semana e outra vez na semana sozinho - a mesma série de funcionais e as vezes corre também.
Ele está em um programa de readaptação, surfa ondas grandes, é super ativo, tem 33 anos.
Há quase quatro semanas a série sugeria uma dificuldade, alguns exercícios desgastavam o corpo que não completava todas as séries (as mais puxadas), e principalmente porque interrompemos assim que o cansaço prejudica a eficiência do movimento.
Tudo bem isso acontecer, o limite do conforto precisa ser respeitado para que boas referências sejam gravadas no sistema neuromuscular.
Bom, hoje ele não só finalizou todas as séries como colocou energia extra em cada uma delas.
Muitas podem ser as formas de observar a adaptação: demorar mais para cansar, cansar e recuperar bem, ou ainda, antes de cansar, a familiaridade com os exercícios e os movimentos. Leva um tempo para estabelecer novas referências ou resgatar algumas (de três a seis semanas).
Miramos na força do tronco por sua postura, mas todo o corpo vai responder, está no pacote.
Ou seja, o importante é fazer, se mexer, tornar a repetir e fazer disso uma constante. Até o que você repetir errado vai ter algum resultado.
Gosto de poder dividir as ferramentas que sei como usar para isso, e fico feliz quando um aluno conquista sua própria autonomia de combinar exercícios porque sente essa como uma direção natural.
O trabalho do personal trainer é sasonal, em épocas corridas ou de grana curta, eu quero que você saiba se virar e continue a adaptar, devagar, com carinho e atenção. É tudo de que precisamos.
Por isso as aulas são boa oportunidade para valorizar o que você já faz, escolhe e gosta, e combinar com algumas novidades.